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Cortisol, um vilão para a Enfermagem?


Todos os dias produzimos hormônios que causam o estresse. A liberação de cortisol é importante para a manutenção da sobrevivência, mas na dosagem certa. O cortisol pode gerar estresse crônico, uma vez que permanece no organismo durante muito tempo. Ele tem a capacidade de nos inflamar, afetando vários órgãos como cérebro, intestino e células adiposas.

Desta forma, os relacionamentos tóxicos em nossa equipe podem funcionar como um lento envenenamento para nosso organismo. Com altos níveis de cortisol, o organismo começa a perder nutrientes essenciais e a capacidade cognitiva é comprometida. A produtividade cai e as chances da pessoa adoecer tornam-se maiores.

Os líderes podem contribuir significativamente para a melhora ou piora da saúde emocional das organizações.

Uma das principais descobertas da neurociência, em pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA) é que, para o cérebro humano, dor física e dor social são interpretadas da mesma forma. Um ato de rejeição, exclusão, injustiça, humilhação ou discriminação, para o cérebro, significam o mesmo que um soco no estômago ou um tapa na cara.

Mas como os líderes podem ajudar na produtividade de sua equipe e evitar que isso cause uma toxicidade doentia?

No artigo “Examination of the neural substrates activated in memories of experiences with resonant and dissonant leaders" publicado no The Leadership Quartely, aprendemos que a liderança ressonante ativa não somente nossa circuitaria cerebral da conexão e empatia através da liberação de ocitocina em seu cérebros e no cérebro dos outros, mas também ativa nossa capacidade analítica e de raciocínio lógico e ao contrário a liderança dissonante além de afastar e causar sérios danos a saúde emocional da equipe reduz a capacidade de raciocínio lógico.

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